Buenas e me espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023, (na 20ª edição contando a história da erva-mate e do chimarrão), informamos que: o Dia 1º de setembro é do Caixeiro Viajante e do Prof. de Educação Física; Dia 2 do Florista, do Repórter Fotográfico e Internacional do Livro Infantil; Dia 3 da Polícia Militar, das Organizações Populares, do Biólogo e do Guarda Civil; Dia 5 da Amazônia, da Juventude e do Oficial de Farmácia; Dia 6 do Alfaiate. Assim, agradecendo à Deus por escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre O FOLCORE DO MATE.

O chimarrão ou mate como chamam, é uma bebida muito instigante pelo habito de se beber com várias finalidades, aos solitos uma companhia, aos afamilhados momento de descontração, quando se recebe uma visita, uma cortesia. Além de ser a bebida, recomendável ao corpo por vários benefícios. Por exemplo: ajuda a emagrecer; auxilia no combate às células cancerígenas; possui estimulantes que ajudam na concentração; estimula o sistema digestivo a funcionar melhor, dentre outros benéficos resultados curativos da erva-mate.

A ciência folclórica estuda os fatos materiais e espirituais de uma nação, traduzidos sem ensaio formal ou seja tradicionalmente, de geração em geração, pelos usos, costumes, linguajar e arte de um povo. Como exemplo de fatos espirituais, apontamos as lendas, poesias, músicas e danças, e, de fatos materiais, citamos as indumentárias, a gastronomia, as bebidas como a do chimarrão, que se fez criar vários elementos folclóricos por mitos, crendices e superstições.

Isso começa há milênios, já não primeiro mate, que nunca se deve oferecer ao visitante, porque dizem que esse traz o veneno da erva, daí o mateador suga e cospe por cima dos ombros da visita, como tirando seus males, feitiços, como o benzendo; além disso dizem que nos tempos de guerra o veneno podia ter sido colocado pelo próprio mateador, daí por isso ele tinha que tomar o primeiro mate, na frente da visita como prova de ser bueno; Por isso até hoje ao fazer um mate, o mateador toma o primeiro, depois oferece ao visitante, também claro por que o primeiro mate sempre é frio, e dar um mate frio para alguém, é falta de respeito.

No tempo em que se esquentava água pra o mate na chaleira ao fogo de chão, se ao pega-la viesse nela uma brasa grudada ao fundo, era sinal de que chegaria visita no rancho; se a brasa estivesse grudada ao meio a visita seria gente faceira; se a brasa estivesse grudada no lado, seria gente faladeira.

Vem do folclórico ritual de chimarrear, que uma mulher ao oferecer um homem, um mate com açúcar, indica que ela só quer amizade; se for com açúcar queimado é que tem simpatia por ele; se for com canela é aviso que pensa muito nele; se for com casca de laranja é convite para dar uma volta; se for com mel é pedido de casamento; mas se for um mate mui amargo é que tem outro amor; se for um mate frio, demostra desprezo; se for um mate lavado, sugesta pra ir matear noutra freguesia; se for um mate com sal é pra ir-se embora e nunca mais voltar.

Para pensar: É melhor ser viciado no mate que te provoca seguir na luz, falar contigo e faz bem ao corpo, do que ser viciado em ervas daninhas que modificam o teu caráter para pior, te levando para as trevas.  

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