Buenas e me espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023, (nesta 20ª edição contando a história da erva-mate e do chimarrão, que na edição de 2024 (já nas bancas), traz a história dos 50 anos de nativismo no RS, por 14 eventos pioneiros em atividade), informamos que: Dia 15 do Esperanto e do Jardineiro; Dia 16 do Reservista e do Teatro Amador; Dia 20 da Bondade e do Mecânico; Dia 21 do Atleta e dos Artistas Profissionais. Agradecendo a Deus por poder escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre: JUJOS E JUJEIROS

 Me criei lá em Uruguaiana, ouvindo os gritos na rua de: “Olha o jujo para todos os males; Jujeiro, jujo para todos os males!  

 Assim, e como está na página 298 do Livro Agenda Gaúcha 2023, contamos que dês dos primórdios, a humanidade se ocupa, sabiamente, das plantas para o trato com a saúde do corpo e da alma. Há registro de que essa forma antiga de terapia data 8,5 mil anos, antes de Cristo.

 Essa prática de origem popular, finalmente em nossos dias, foi tomada pela ciência fitoterápica, que classifica as ervas e recomendam ao tratamento de diversos males, como anunciam os jujeiros.

 A palavra fitoterapia, vem do grego, phyton = a vegetal e therapeia = a tratamento, então esse estudo dos males do corpo pelas plantas, retoma seu lugar social, pois nelas residem princípios ativos de cura reconhecidamente, tanto que fez surgir a medicina alopática moderna.

 Muito popular na China, essa prática iniciou-se há 3 mil anos antes de Cristo, pelo Imperador Cho-Chin-Kei, que descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora.

 Na América do Sul, os habitantes pré-colombianos, chamados erroneamente de índios, já desenvolviam essa técnica, dominando o conhecimento da flora para tratamento da saúde, batizando as ervas em geral de jujo, originário do gaúcho jujeiro, que aprendeu com os nativos a lidar com as ervas medicinais.

 Não demorou muito, o gaúcho passou a utilizar esse jujo no chimarrão, para tratar algo ou simplesmente dissuadir o amargor da erva-mate caúna. Bem como o habito fez surgir o profissional da venda dos jujos, o Jujeiro que colhe e ou planta as ervas de cura, e sai a rua vendendo-as, num cesto de palha, receitando-as aos necessitados.

 A tradição dos jujeiros, passa de geração em geração sem ensaio formal, por isso é considerado do folclore, a ciência que estuda os fatos matérias e espirituais de um povo, traduzidos verbalmente.

 Bem que a humanidade podia utilizar mais a fitoterapia no lugar dos remédios químicos, que aliviam um sintoma e criam outros, nos forçando o circulo vicioso de idas e vindas nas farmácias.    

 Para pensar: Deus providenciou de tudo ao sustento humano, até os remédios naturais, mas a indústria farmacêutica visando o lucro indecente, desvia os modernos dessa sabedoria divina.   

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