Dando buenas me espalho lembrando como está no Livro Agenda Gaúcha 2022, (de edição 2023 já sendo distribuída com a história da Erva-mate e do Chimarrão), que dias 19 é da Bandeira Nacional; 20 do Biomédico; 21 Nacional da Homeopatia; 22 da Música, do Músico e da Ação de Graças.  Assim grato a Deus por escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre a FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE!
Meus caros, todos os anos os jacarandás da Praça da Alfândega da capital de todos os gaúchos(as), recebem como ave de arribação uma companhia inestimável, a Feira do Livro, aonde todos os níveis socias do estado e gerações em especial de Porto Alegre se encontram em clímax, pois nesse ambiente reina alegria, cordialidade, admiração, amizade, solidariedade, nostalgia, amor com tantos se encontrando pela cumplicidade dos livros. 
Neste ano o evento foi de 28 de outubro a 15 de novembro, Eu não me lembro qual foi minha primeira visita a essa feira, mas com certeza foi do meio para o fim da década de 80, quando ia comprar livros infantis ao meu primogênito Antônio dos Santos Flores Neto, que veio ao mundo em 1981, e garanto que dessa década em diante nunca mais faltei, (digo mal a pandemia me afastou da edição 2021 que foi virtual), sempre que ia por lá, nunca me imaginava um dia fazer parte do seleto grupo de autores, muito menos participar como atração do pavilhão de autógrafos, até que em 2004 entrei nesse paradigma, como criador da Agenda Gaúcha, primeiro em parceria na escrita com Nico Fagundes, de quem compilei do seu Livro Decênio Farrapo até 2015 os acontecimentos da revolução que virou guerra.  
Daí em diante, me obriguei ser pesquisador e escritor, à dar asas ao projeto que  mudou o plano editorial das agendas no planeta, (todas até então, com exceção da saudosa Agenda Gramatical do professor Paulo Ledur, que era um manual do português, as demais eram e seguem sendo um bloco de luxo de anotar compromisso, sem nenhum compromisso literário), mas a nossa não, nasceu com o ímpeto informativo cultural dos aspectos históricos da formação do ser gaúcho, por isso na segunda edição passou a ter o título de Livro Agenda Gaúcha, que chegou na sua 20ª edição com mais de meio milhão de unidades vendidas, que no dia 10 de novembro, as 19 horas, mais uma vez a autografamos para uma ponchada de amigos e admiradores, na gloriosa 68ª Feira do Livro de Porto Alegre.
 
Essa feira teve início em 1955 com 14 expositores, e foi idealizada pelo jornalista do Diário de Notícias - Say Marques, e suas seções de autógrafos vieram em 1956, por tanto das suas 66 seções (porque num ano de pandemia não houveram), nós participamos em 27% de sua existência. Da história dos patronos da feira fora a partir de 1965, tendo Alcides Maya como o primeiro e para saudar os escritores regionalistas tivemos em 2000 o Barbosa Lessa, em 2006 Alcy Cheuiche, em 2010 Paixão Cortes, em 2012 Luiz Coronel, em 2014 Airton Ortiz e nesta edição Carlos Nejar foi o Rei da maior feira ao ar livre do gênero da América do Sul, hoje com mais de 100 expositores.   
Toda via o regionalismo sempre esteve presente e muito prestigiado, pelo genial e hoje gigante evento que é do livro, mas apresenta música, teatro, saraus, contação de história, oficinas, palestras, cursos, reunião nos botecos, justificando o lema do seu fundador: “Se o povo não vem a livraria, vamos levar a livraria ao povo!”
Para pensar: Numa feira de livros a gente aprende, até de passada!  

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