A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta 3ª feira (22.nov), o uso obrigatório de máscaras em aeroportos e voos nacionais. O retorno da medida passa a valer no próximo dia 25 de novembro.
A determinação não impede as companhias aéreas de oferecer o serviço de bordo e os passageiros poderão tirar a máscara para comer ou beber em outros momentos da viagem.
A Anvisa informou que a decisão tem como base “os dados epidemiológicos atuais, que indicam aumento no número de casos de covid-19 na população brasileira. Por isso, a Diretoria Colegiada entendeu ser necessária a retomada da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial em aeroportos e aeronaves, de modo a conter a disseminação da doença na população que utiliza esses ambientes seja para trabalho ou para locomoção”.
No levantamento mais recente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em 24 horas, foram confirmados 16.858 novos casos de covid-19 em todo o país. No entanto, o número de mortes é baixo: 116. Para o Conass, isso é um reflexo da vacinação da população contra o novo coronavírus.
Ainda na reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa foram aprovadas novas vacinas bivalentes contra a covid-19. No informe da Agência, os imunizantes produzidos pela Pfizer protegem contra:
·        Bivalente BA1 — protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1.
·        Bivalente BA4/BA5 — protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA4/BA5.
Para a diretora Meiruze Freitas, “o objetivo do reforço com a vacina bivalente é expandir a resposta imune específica à variante Ômicron e melhorar a proteção da população”.
“Entretanto, as pessoas, principalmente os grupos de maior risco, não devem atrasar sua vacinação de dose de reforço já planejada para esperar o acesso à vacina bivalente, pois todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por covid-19”, reforçou a diretora da Anvisa.