
Tem gente que acredita que a vida se iniciou com
Adão e Eva. As datas que informam o evento da expulsão do paraíso variam de
religião para religião. Tem até quem diga que Adão e Eva não existiram, e sim
se trata de uma raça chamada Adâmica, oriunda de outro planeta que veio habitar
aqui na Terra, bem narrado no livro Exilados de Capela.
Comparando-se datas, vemos que o planeta é bem mais
velho, e a ciência prova isso quando encontra vestígios por toda parte na Terra,
não fazendo muito tempo, descobriu-se fóssil de animal que viveu há mais de 220
milhões de anos. Foi desenterrado perto de uma rodovia em Candelária, no
interior do Rio Grande do Sul. É parte da mandíbula de um dicinodonte que se
alimentava de plantas e tinha cerca de dois metros de comprimento, e alguns ainda
tem a pretensão de dizer que somos os únicos no universo e os primeiros em
organização, e que vivermos 90, 100 anos é uma estada de muito tempo.
Certo é que nossa passagem por Planeta tão antigo
tem objetivo maior do que apenas procriar, acumular somas e gozar a vida.
Ficamos imaginando do que será destas pessoas após o desencarne, que acreditam
ser esta a vida real e que depois é só descanso! “Descansou” como dizem.
Naturalmente que ao passarem para a espiritualidade vão levar muito tempo para
acordarem como está lá exemplificado no livro Os Mensageiros, de Chico Xavier.
Também pensamos como será a condição daqueles que acessam
todos os dias a conta bancária para conferirem o juro ganho com o que acumulam!
São verdadeiros escravos do dinheiro e só a parte material lhes interessa, acumulando
bens e propriedades cada vez mais, que depois do passamento, nada valerá, pois fica
para outrem que certamente gastará.
Certa vez compareceu um desencarnado em reunião
mediúnica, que se dizia agarrado ao cofre para ninguém pegar seu ouro, enquanto
que outros que vivem uma vida sem abastança, retornam à pátria espiritual
serenamente.
Acumular grandes somas em contas bancárias ou ter
grande quantidade em bens e propriedades, de nada vale perante a simplicidade que
Jesus demonstrou. Devemos ter conforto sim, pois é sinal que somos merecedores,
mas acumular deixando sem ajuda a quem precisa é puro egoísmo e certamente nos
envergonharemos ao chegarmos na outra margem.