
Buenas
e me espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2025, informamos que: Dia 23
é da Juventude Constitucionalista, da Infantaria do Exército Brasileiro, do
Café, do Vestibulando; Dia 25 da Costureira, da Indústria, do Industrial, do
Massagista e do Trabalhador Rural; Dia 26 das Vocações Sacerdotais e do
Revendedor Lotérico; Dia 27 da Mata Atlântica, do Profissional Liberal e
Mundial dos Meios de Comunicação; Dia 28 da Recordação, do Ceramista e do
Gráfico; Dia 29 do Estatístico. Agradecendo à Deus por poder escrever e ser
lido, o invoco para dizer sobre: O TRABALHADOR RURAL
Pois não é que no dia
25 de maio é o dia do Trabalhador Rural ou seja, de toda a pessoa física que
não importando a função, presta serviços nas dependência de uma propriedade
rural por tempo determinado ou indeterminado, por empreitada ou por contrato de
empregado fixo.
E esse dia se firmou
em homenagem ao político gaúcho que mais peleou pelos direitos desse
profissional, o deputado federal Fernando Ferrari, que faleceu nesse dia no ano
de 1963, até que em 1º de junho de 1964, foi instituída a Lei 4.338 que
oficializou o justo dia, nos dois sentidos de homenagem aos homens e mulheres
trabalhadores rurais e a Fernando Ferrari.
É bom que se diga,
existem juridicamente cinco tipos que classificam esse trabalhador, abrigado
por lei: a mão de obra familiar, posseiros, parceria, arrendatário e o
trabalhador assalariado temporário, e felizmente há garantias legais e esse,
pois essa lida bruta, campeira, precisava e precisa de cobertura social, sem
distinção de ser o trabalhador homem ou mulher.
Como bem expressa o
departamento de comunicação do DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra a
Seca: “Os trabalhadores rurais são verdadeiros guardiões da terra,
responsáveis por cultivar, colher e criar os alimentos que abastecem nossas
mesas, ao mesmo tempo que desempenham um papel crucial dos recursos naturais e
na promoção da sustentabilidade no campo. Seu trabalho incansável é essencial
para o progresso e a prosperidade das comunidades rurais, garantindo a
subsistência de milhões de pessoas em todo o país”.
Surpreendeu-me que nosso país com mais de 211 milhões de habitantes,
tenha no campo como pontuou o IBGE em 2017,
apenas 15 milhões de trabalhadores rurais, sendo 81% homens e 19% mulheres, com
idades entre 45 a 54 anos, sendo 45% brancos, 44% pardas, 8% negras e 1,12%
indígenas. Por tanto 93% da população,196 milhões de pessoas dependem dessa mão
campeira!
Sem sombra de dúvida,
amigos, essa data nos faz refletir sobre essa importância e de como devemos
proteger nossos campesinos, a terra e a água, porque sem eles a humanidade não
se cria, bem como diz o ditado campeiro: Saco
vazio não fica de pé! Disserto ainda, ratificando o que há anos pregamos,
que a nossa produção rural não pode mais ser entendida como primária e sim como
fundamental e que o valor dessa mão de obra e de seus investidores jamais
poderá ser relegada a um segundo plano de políticas que não lhes atrapalhem já
é o suficiente.
Por derradeiro deixo
em homenagem a eles e elas, parte do verso que musiquei, de José Atanásio
Borges Pinto, que está no disco da 16ª Califórnia, intitulada Funeral da Mulher
Presente.
Para pensar: Consumindo
os anos, calejando as ânsias // Percebendo o tempo que jamais recua // Eles vão
sonhando terras prometida // E um ranchito lindo sob a luz da Lua // Muitas
vezes elas deixam esses sonhos // Para encher as vilas de desilusão // E parir
de novo novos retirantes // E perder as filhas e viver em vão …