Buenas e me espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2025, informamos que: Dia 20 é do Revendedor; Dia 21 da Mídia, do Intelectual, do Mel, Internacional da Música, Nacional do Luto e Universal Olímpico; Dia 22 do Orquidófilo; Dia 23 do Lavrador, do Atleta Olímpico, Nacional do Desporto e do Choro; Dia 24 das Empresas Gráficas, do Caboclo, de São João, Internacional do Leite e Mundial dos Discos Voadores; Dia 25 Dia do Quilo e do Imigrante; Dia 26 Internacional Contra o Uso de Drogas e do Tráfico Ilícito. Agradecendo à Deus por poder escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre: FESTAS JUNINAS no RGS.

 

Todos os historiadores concordam que as festividades juninas de hoje, se originaram das festas pagãs europeias, quando os campesinos no mês de junho comemoram  a passagem da primavera para o verão na Europa, ai o povo tinha por costume, realizar as festividades com fogueiras, para afastar maus espíritos de suas propriedades, garantindo-lhes colheitas futuras fartas. 

 

Pela expansão do cristianismo, a Igreja Católica santificou essas festas pagãs, incluindo-as no seu calendário litúrgico, com isso facilitando a conversão dos profanos aos mandamentos de Cristo, anexando a data de 24 de junho, nascimento do profeta João Batista com sua fogueria de São João, porque Izabel, mãe de João Batista que era primo de Jesus, vivia na Galileia no meio rural, vizinha de sua irmã há uns mil metros, e, prometeu ascender uma fogueira quando a criança filho do sacerdote Zacarias chegasse ao mundo, para que ela viesse ajudar, o que foi feito e a tradição católica pegou.  Izabel quando engravidou tinha 60 anos, sendo considerado já um milagre.

 

Ao Brasil, foram os colonizadores portugueses que no século XVI trouxeram o folclore joanino, que logo passou a ser conhecido como junino, por cultuarem três santos: Dia 13 Santo Antônio; Dia 24 São João e Dia 29 São Pedro e São Paulo. Assim essa tradição se espraiou nos estados e cada qual festeja com suas características regionais, sendo muito forte no nordeste brasileiro a moda caipira. Atualmente é a maior atração turística do Nordeste!

 

No Rio Grande do Sul, como as festas juninas se cultuavam nos pátios das igrejas e do jeito que os padres mandavam, ficaram meio acanhadas, até que se criou o Movimento Tradicionalista Gaúcho em 1947, e, naturalmente a Festa de São João felizmente se agauchou, os CTGs e os colégios, passam a realizar a moda gaúcha, com peões de bota e bombacha e as prendas com seus vestidos tradicionais e não como o caipira.

 

Daí o culto aos santos juninos se faz entoando e dançando músicas folclóricas rio-grandenses, tendo fogueiras típicas à cada Santo, montadas com oito andares oco de troncos com lenha picada no interior, e, de formatos distintos: A fogueira de Santo Antônio é quadrada; a de São João é cônica com oito troncos altos, tendo um mastro central de sustentação; a de São Pedro e São Paulo é triangular. O espiritismo revela que João Batista teve outras encarnações, foi o profeta Elias, Padre Anchieta, Alan Kardec e Chico Xavier.  

 

As fogueiras juninas são rituais de purificação das localidades que as cultuam e quando o fogo perde a força das chamas, os festeiros pulam-no, com a finalidade de purificação do corpo e da alma, há até quem caminha sobre brasas dispostas em caminho específico. Quem passar descalço nas brasas e não se queimar, é sinal que está de alma leve.  Apesar do sentido religioso, as festas juninas também são um momento de lazer, reunindo amigos e familiares em um ambiente de divertimento e alegria, pelas diversas brincadeiras e congraçamentos, em uma variedade de alimentos, à base de milho, amendoim, canjica, pé de moleque, além de bebidas como o quentão.

Para pensar: O fogo sempre foi símbolo de purificação, mesmo quando o incêndio não seja proposital.   

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